Há 51 anos, Maria Cleuza Soares da Silva não vê a mãe, nunca conviveu com os irmãos, também não sabe nem ao certo onde nasceu. Ela foi dada para uma família do Rio de Janeiro, quando tinha cerca de 10 anos, tudo que restou foram lembranças distantes e vagas da família.
Na certidão de nascimento consta o nome da mãe, Maria da Conceição Alves Cardoso. A senhora recorda que foi registra algum tempo depois no distrito de São Pedro de Rates, juntamente com outros três irmãos.
O pai faleceu e por não conseguir cuidar da família, a mãe entregou os filhos para o Juizado de Menores. Quando meu pai faleceu ela entregou a gente para o Juizado de Menores de Guaçuí em 1964, e então cada um foi pra um canto. Eu tenho irmãos, acho que um se chama Sebastião, outro José Antônio e a menina Marlene, relembra Cleuza.
Desde nova Cleuza fazia as tarefas da casa e teve poucas oportunidade de estudo, sempre trabalhou como empregada ou babá. A primeira senhora que a acolheu quando criança, nunca contou como ela chegou no Rio de Janeiro.
Hoje casada e com quatro filhos e netos tem esperança de reencontrar a família. A senhora se mudou para Marataízes e atualmente vê maiores chances de encontrar a família, “eu tenho esperança, acho que minha mãe está viva, e se não estiver eu tenho uma família, tios, primos, irmãos.”
Quem tiver mais informações basta ligar: (21) 99956 3384.
Com informações da Rádio 90,5 FM