Professores da rede estadual de Espera Feliz entraram em greve nesta quarta-feira (11), dia em que a paralisação completou 1 mês em todo o estado.
As escolas estaduais Altivo Leopoldino de Souza e Interventor Júlio de Carvalho estão com as aulas suspensas por tempo indeterminado. Uma nova reunião deverá acontecer no próximo dia 18 para nova deliberação.
Alguns dos principais motivos da greve são:
O parcelamento dos salários da educação, enquanto outras categorias recebem integralmente os vencimentos;
A promessa de reajustes a outras categorias feita pelo governo enquanto parte dos profissionais da educação ainda não receberam o 13º de 2019;
A intenção do governo em aderir ao regime de recuperação fiscal, o que significaria congelar os investimentos em educação por 6 anos;
Intenção do governo em aumentar o desconto da previdência dos profissionais da educação;
Projeto do governo de tornar municipais as escolas de ensino fundamental, do 1º ao 9º ano;
O não pagamento do piso nacional da educação, previsto em lei federal desde 2008;
Além destes pontos, outras ações do governo Zema são criticadas pelos profissionais em greve. O sistema de matrículas online implantado tem trazido transtornos e se mostrado muito ineficaz.
Também existem acusações de assédio moral por parte do governo com relação às atividades do diário escolar digital, que inúmeras vezes encontra-se inoperante e, ainda assim, o governo cobra e expõe os profissionais que não conseguem finalizar as atividades no sistema.
Mudanças na grade curricular também são combatidas pelo movimento, que alega haver um prejuízo à formação do pensamento crítico dos estudantes por conta de alterações em matérias de filosofia e sociologia.
Em geral, os profissionais da educação acusam o governo Zema de não valorizar a educação e priorizar outros setores em detrimento do educacional.
Da redação do Portal Espera Feliz.