Polícia Civil prende homem que matou menor em Dores do Rio Preto

Na tarde desta terça-feira, 28, a Polícia Civil de Guaçuí prendeu João Batista Luiz da Silva, o Tita, de 39 anos, acusado de ter matado Edmilson Vitor Cavalcanti Ribeiro, de 13 anos, e ter tentado matar o irmão do menor, outro adolescente de 15 anos. Em depoimento a polícia, João confessou que era apaixonado pelo […]

Publicado em 28/05/2013 - 23:38    |    Última atualização: 28/05/2013 - 23:38
 

Na tarde desta terça-feira, 28, a Polícia Civil de Guaçuí prendeu João Batista Luiz da Silva, o Tita, de 39 anos, acusado de ter matado Edmilson Vitor Cavalcanti Ribeiro, de 13 anos, e ter tentado matar o irmão do menor, outro adolescente de 15 anos. Em depoimento a polícia, João confessou que era apaixonado pelo jovem de 15 anos, como não foi correspondido pensou no crime. Ele disse que estava arrependido do crime e pediu desculpas a família.

De acordo com a delegada de Guaçuí, Edilma de Oliveira, o acusado vai responder por homicídio qualificado e motivo fútil, como também por tentativa de assassinato. Nesses casos, a pena gira em torno de 40 anos.

“Foi um crime bárbaro e com muita crueldade. A polícia civil começou a investigação assim que ficou ciente do crime, durante a noite toda e o dia de hoje, buscou encontrar o autor. Acreditamos que ele se apresentou porque a população pensou em linchá-lo. Todos estavam a procura dele no local”, conta a delegada.

Com muita frieza João Batista contou em detalhes como foi o crime, disse que só matou o mais novo porque ele chegou mais cedo em casa, o alvo do crime era mesmo o jovem de 15 anos. Ele disse estar arrependido do que fez, falou que agora os pais precisam ter força para superar a situação.

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Saiba mais sobre o caso:

DORES DO RIO PRETO (ES) – Um adolescente de 13 anos foi morto e colocado embaixo da cama por um amigo da família, em Dores do Rio Preto, na Região do Caparaó. O crime aconteceu no início da tarde desta segunda-feira (27). A intenção do acusado era matar o irmão de 15 anos, com quem queria manter uma relação afetiva.

De acordo com a polícia, O estudante de 13 anos retornava junto com irmão de 15 anos da escola, quando um vizinho deu carona ao mais novo. Quando chegou em casa, foi surpreendido com golpes de machado pelo acusado de 39 anos, que acreditou ser seu irmão. O vizinho que deixou o jovem em casa contou à polícia que ouviu três gritos, mas não notou nada na casa de diferente e foi almoçar.

Quando o acusado percebeu que havia matado o irmão errado, escondeu o corpo embaixo da cama. Quinze minutos depois, quando o irmão da vítima chegou, o acusado o atacou com golpes de machado, mas ele conseguiu fugir.

No momento do crime, os pais dos adolescentes trabalhavam em uma lavoura próxima da casa, mas não perceberam qualquer movimento estranho. Segundo a Polícia Civil, o objetivo do acusado era se vingar do adolescente. “O autor queria manter um relacionamento amoroso com o jovem de 15 anos, que sempre saía fora e se esquivava. Quando ele arrumou uma namorada, o acusado ficou contrariado e resolveu assassinar o adolescente, mas acabou matando o irmão por engano”, disse um investigador da delegacia de Dores do Rio Preto.

A vítima e os pais foram ouvidos ainda na tarde de ontem, e o nome do acusado que está foragido não foi divulgado. O adolescente ferido foi atendido no hospital de Espera Feliz, mas segundo informações da unidade, ele estava bem e foi liberado. O caso será investigado pela delegacia de Guaçuí.

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Amigo da família

Segundo o pai dos adolescentes, que é lavrador, o acusado de matar o filho era um amigo da família. Ele morou com eles durante cinco anos, e só se separaram quando a família mudou para a atual residência, há quatro meses.

“Eu estou me sentindo traído, nunca imaginei que ele pudesse fazer isso com alguém da minha família. Eu estava colhendo café quando isso aconteceu. Agradeço a Deus por ter deixado pelo menos um filho. Eu só espero justiça”, disse o lavrador.

A esposa entrou em estado de choque quando soube do crime, e foi levada para o hospital. Ela recebeu atendimento e passa bem. A família preferiu não voltar para casa, e estão na residência de um parente.

As informações são da Gazeta Online Sul

 


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