O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) determinou nesta quinta-feira (2) o fechamento temporário, a partir de sexta-feira, 3/02, do Parque Nacional do Caparaó, na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
A decisão, que vale por 15 dias, prorrogáveis por mais 15, busca resguardar a saúde da população por causa do surto de febre amarela que atinge a região. Nesse período, ficam suspensos os agendamentos para visitação.
Outras quatro unidades de conservação (UC) federais, localizadas em municípios limítrofes à região atingida pelo surto, estão sob estado de alerta – as reservas biológicas Sooretama e Comboios e a Floresta Nacional de Goytacazes, em Linhares, e o Monumento Natural Pontões Capixabas, entre Água Branca e Pancas, todas no Espírito Santo.
Alinhamento
A decisão do ICMBio está alinhada com recomendações das secretarias estaduais de Saúde de Minas Gerais e do Espírito Santo, das prefeituras locais e da Vigilância Sanitária. O objetivo é evitar que o surto de febre amarela, que se concentra em cidades do leste de Minas e municípios fronteiriços capixabas, se alastre para outras regiões.
O Parque Nacional do Caparaó abrange quatro municípios no lado mineiro – Alto Caparaó, Caparaó, Alto Jequitibá e Espera Feliz – e seis no lado capixaba – Iúna, Ibitirama (onde fica o Pico da Bandeira), Irupi, Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço Guaçuí e Alegre.
Neste período do ano, o parque atrai muitos visitantes. Seus principais acessos são o Portal Pedra Menina, em Dores do Rio Preto (ES), por onde se chega a Casa Queimada, início da trilha via Caparaó-Capixaba para o Pico da Bandeira, e o Portal Alto Caparaó, no município de Alto Caparaó (MG), com estrada até o mirante do acampamento Tronqueira, origem da trilha pela vertente mineira ao Pico da Bandeira. Todos eles estão, a partir desta sexta-feira (3), fechados ao público.