Incêndio em APA destrói anos de pesquisa científica da UEMG em Carangola

Fogo dizimou espécies raras e ameaçadas de extinção.

Publicado em 20/10/2014 - 08:23    |    Última atualização: 20/10/2014 - 08:23
 

20141017114401_307De acordo com informações do professor, biólogo e diretor da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) Braz Cosenza, cerca de 80% da Área de Proteção Ambiental (APA) do Morro da Torre foi destruída pelo incêndio que se alastrou pelo local na última quarta-feira (15), em Carangola. A APA possui mais de sete quilômetros de extensão e abriga espécies da fauna e flora ameaçados de extinção.

O fogo se alastrou pelo local e dizimou trechos de vegetação de afloramentos rochosos e espécies raras, inclusive algumas ameaçadas de extinção como Vellozias, Orquídeas e Bromélias. De acordo com o biólogo Braz Cosenza, espécies como Araçari, Macacos Prego e Barbados (Bugios) e Saguis da Serra Escuros habitam o local.

Além de ameaçar a fauna e flora da região, as chamas também acabaram com anos de pesquisas, que eram desenvolvidas na Área de Preservação pelos alunos do curso de Ciências Biológicas da UEMG de Carangola.

A reivindicação agora é pela instalação de uma ecobrigada em Carangola para minimizar os danos causados pelas queimadas, que afligem todos os anos as áreas de preservação da região.

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Outra necessidade é a implantação de uma unidade do Corpo de Bombeiros, já que a sede mais próxima fica em Manhuaçu. Em situações como a dessa semana, bombeiros de outras cidades e a ecobrigada de Espera Feliz precisaram se deslocar até Carangola, que possui mais de 36 mil habitantes e já sofre os efeitos da ausência de um corpo de bombeiros no município.

Do Gazeta Regional (adaptado).


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