Segundo o registro, Sidney chegou ao saguão da delegacia de Tombos, com um canivete de dez centímetros de lâmina na mão e perguntou por um determinado investigador. Quando responderam que a pessoa não estava, ele perguntou quem era o delegado. Ao saber, partiu para cima do Dr. Diego Candian Alves, que estava no balcão da entrada.
No mesmo instante, um agente penitenciário tentou segurar o homem. Sidney estava totalmente exaltado e furioso. A delegacia estava cheia de pessoas para serem atendidas e outras que saiam do horário de visita dos presos. Os investigadores José Carlos e Marcos Silva chegaram e também se atracaram com o homem.
Sidney foi empurrado para fora da delegacia. Na rua, eles conseguiram derrubar o canivete, mas o homem pegou novamente e partiu para cima do investigador Marcos Silva. O policial civil então sacou a arma e atirou no abdômen dele.
O homem ferido caiu na calçada em frente à delegacia. Os policiais o colocaram numa viatura e encaminharam para o hospital em Tombos. Em seguida, foi transferido para Carangola, mas faleceu.
Depois da confusão, a polícia apurou que Sidnei possuía problemas psiquiátricos, fazia uso de medicamentos controlados e de bebida alcoólica, apesar de fazer tratamento num centro de atendimento.
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