MANHUAÇU – Acordo fechado pelo Governo do Brasil com o Japão é fundamental para a economia brasileira e abre novos horizontes para explorar as capacidades do nióbio e do grafeno, principalmente para um grupo de empresários de Manhuaçu e região. Eles são detentores de uma das maiores reservas naturais de Grafite (Grafeno), Nióbio e Terras Raras do planeta. A área é localizada na região de Araxá (MG).
Em dezembro, os empresários Danilo Furtado e Luciano de Sales se reuniram em Dubai com autoridades e líderes locais dos Emirados Árabes Unidos para tratarem de assuntos relacionados ao desenvolvimento desses elementos, que têm chamado a atenção de diversos países nos últimos anos.
Agora os governos brasileiro e japonês assinaram memorando de cooperação entre os dois países no Campo de Tecnologias Relacionadas à Produção e ao Uso de Nióbio e Grafeno. O objetivo do documento é aprofundar o entendimento mútuo para explorar a cooperação na cadeia de valor de produtos que usam nióbio ou grafeno e propiciar uma cooperação mais estruturada no futuro.
A bateria de grafeno e nióbio revolucionará a indústria automobilística. “O nióbio é um minério que, juntamente com o grafeno, é capaz de produzir maravilhas para o mundo em todos os setores, até mesmo no tocante a quinquilharias. O que está saindo da prancheta não tem participação nossa, mas nos orgulha muito. É a superbateria de grafeno e nióbio, que revolucionará a indústria automobilista no mundo certamente. E nós temos isso em abundância”, destacou Jair Bolsonaro, após receber das mãos do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, uma moeda feita de nióbio.
PASSO IMPORTANTE PARA O FUTURO
No ano de 2016, os Governos do Brasil e do Japão também fecharam um contrato para aplicação de investimentos na indústria de infraestrutura brasileira.
Desde então, os dois governos estão firmando parcerias contínuas tanto na indústria de energia renovável, mineração e atualmente as novas estratégias de mercado envolvendo o nióbio e grafeno.
No ano passado, o Japão aplicou investimentos de R$ 1,5 milhões destinados para apoiar a base tecnológica de nióbio e grafeno. Vale ressaltar também que o nióbio se trata de um mineral estratégico para o mercado brasileiro, atualmente o Brasil produz 86% desse material e como parceiro tem o Japão que exporta 9,6% de ferronióbio.
Do Portal Caparaó.