Brasil lidera ranking de sites de governo infectados por malware

O Brasil é o primeiro no ranking de países da América Latina com maior número de sites do governo infectados por códigos maliciosos, de acordo com uma análise realizada pelos pesquisadores da ESET – fornecedora de soluções de segurança da informação. O levantamento foi realizado durante a primeira quinzena de julho, com o objetivo de mapear […]

Publicado em 29/07/2013 - 12:31    |    Última atualização: 29/07/2013 - 12:31
 

O Brasil é o primeiro no ranking de países da América Latina com maior número de sites do governo infectados por códigos maliciosos, de acordo com uma análise realizada pelos pesquisadores da ESET – fornecedora de soluções de segurança da informação.

O levantamento foi realizado durante a primeira quinzena de julho, com o objetivo de mapear qual o perfil dos ambientes infectados e quais os principais ataques em mais de 4,5 mil sites latino-americanos que apresentam algum tipo de malware.

A pesquisa identificou que as páginas relacionados a entidades governamentais e educação estão entre os mais comprometidos por códigos arbitrários, respondendo por cerca de 5% dos endereços web analisados. Quando considerados apenas os ambientes de governo, 33% dos endereços com malware encontram-se em território brasileiro, seguidos por México e Peru com, 20% e 12% respectivamente.

Entre os problemas mais comuns identificados nos sites governamentais, 90% deles estão infectados por Cavalo de Troia e os 10% restantes apresentam backdoors e worms. Metade desses códigos estão escritos em JavaScript e são do tipo Iframe – que se escondem no código HTML das páginas.

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Em relação aos sites de entidades educacionais, o México lidera o ranking de endereços infectados, com um total de 33%. A Argentina e Peru, ambos com 17%, seguem como segundos colocados, enquanto o Brasil ficou na quinta posição, com 6%.

Os pesquisadores da ESET América Latina apontam a tendência de mudança na forma de propagação e ataques. Para garantir mais sucesso na propagação dos códigos maliciosos, os cibercriminosos preferem utilizar um intermediário – que pode ser uma página web vulnerável, de forma que o malware seja imperceptível para o administrador do site e para os visitantes.

“Para evitar esse tipo de ataque, é importante que os administradores dos sites mantenham atualizados os pacotes de segurança dos servidores web e que os usuários só utilizem para acesso à Internet computadores que estejam devidamente protegidos por soluções de segurança”, afirma Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil.

 

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