MANHUAÇU (MG) – O 11º Batalhão de Polícia Militar iniciou a implantação do projeto Guardiões de Defesa Social (GDS) em Manhuaçu e cidades da região. 34 militares estiveram presentes no curso de 12 horas-aula de capacitação para serem multiplicadores do programa.
Realizado de forma pioneira na área da Companhia de Caratinga, o programa é resultado da experiência bem sucedida do comando do Tenente-coronel Santiago naquela região. Agora, a proposta é ampliar o GDS para as 24 cidades da área do batalhão de Manhuaçu.
“A proposta é trabalhar com menores, especialmente os que estão na idade da pré-adolescência. O Proerd funciona muito bem e atua junto às crianças, só que não tem continuidade a partir daí. O GDS vem suprir essa necessidade para continuarmos passando informações dentro da escola e na formação dos adolescentes na família e na sociedade”, conta o comandante.
Durante os dois dias de cursos, os militares foram capacitados para atuarem junto à comunidade e nos ambientes escolares. Tiveram aulas com profissionais da área de Assistência Social, Conselho Tutelar, professores do PROERD, além de técnica de oratória, com conteúdo de comunicação oral e corporal e também conhecimento da linguagem codificada dos usuários de drogas.
A ideia é corrigir problemas de comportamento no convívio familiar e social, através de informação, educação e orientação. Tenente-coronel Santiago ressalta que o GDS utiliza da participação de outros atores para trabalhar os menores e até as famílias quando é identificada uma necessidade de apoio ao menor. “O Guardiões de Defesa Social leva informação e promove o acompanhamento dos menores para que não ingressem no ambiente das drogas e outros crimes. Queremos trabalhar na raiz dos problemas. Vamos focar a prevenção”, afirma.
Segundo a proposta do programa, uma vez por semana, um policial militar devidamente capacitado poderá dar aulas nas escolas fomentando os conhecimentos e a integração com os estudantes. A iniciativa promove a inserção da polícia na sociedade e aproxima o policial do dia-a-dia dos jovens para identificar demandas que poderão ser trabalhadas mais de perto.
Carlos Henrique Cruz – portalcaparao@gmail.com