A Crença na Reencarnação

Amigos leitores, votos de paz! Esta é a nossa primeira coluna no Portal. Agradeço, desde já, pelos inúmeros comentários de estímulo postados por companheiros de Espera Feliz e região. Saibam que é muito importante essa participação, posto que, como já foi dito no anúncio da Coluna, este espaço será sempre interativo, pois contará com a […]

Publicado em 11/01/2012 - 14:26    |    Última atualização: 11/01/2012 - 14:26
 

Amigos leitores, votos de paz!
Esta é a nossa primeira coluna no Portal. Agradeço, desde já, pelos inúmeros comentários de estímulo postados por companheiros de Espera Feliz e região. Saibam que é muito importante essa participação, posto que, como já foi dito no anúncio da Coluna, este espaço será sempre interativo, pois contará com a colaboração dos próprios leitores. Envie, portanto, perguntas e considerações para que possamos comentar à luz dos conhecimentos espíritas.
Hoje, abordaremos uma questão muito interessante, enviada pela leitora Janaína. Pergunta ela: “Amigo Rossano, qual o melhor caminho para ajudar aqueles que apresentam grande desprendimento ao material, porém não acreditam na reencarnação?”
Minha querida, penso que a primeira coisa a fazer é verificar se realmente a pessoa precisa de alguma ajuda. Porque se, de fato, ela não possui qualquer “apego material”, já está bem melhor que a maioria da humanidade encarnada. Muitas vezes, transferimos às pessoas que amamos as nossas necessidades. Acreditamos que elas não estão bem porque não vivem como vivemos, não pensam como pensamos, nem necessitam das coisas de que necessitamos.
O segundo ponto que gostaria de enfatizar é o seguinte: Desapego material não é apenas não se importar com riqueza e bens materiais. Há também apegos a cargos de poder, postos de destaque, prestígio social, fama, e até a contextos familiares e de conviência privilegiados… e muitas pessoas têm dificuldade para aceitar a lei da reencarnação porque ela nos iguala a todos. Não há privilégios ante essa lei divina. Podemos renascer no lar de patrões ou de empregados, num condomínio de luxo ou na favela, bonitos ou feios, saudáveis ou doentes, a depender do que fazemos da atual encarnação.
Para se aceitar, portanto, a reencarnação, é preciso ter essa visão ampliada da justiça divina. A concepção de um Deus que é justo, sem ser cruel; bondoso sem ser passivo. É necessário, além do desapego, senso e desejo de justiça! Porque não é possível aceitar tanta desigualdade na Terra sem compreender que cada um está recebendo segundo as suas próprias obras – como elucidou Jesus -, ou seja, que estamos sempre colhendo o que semeamos no passado, e semeando o que colheremos no futuro!
Mas, sem alongar muito minhas singelas considerações, lembremo-nos de que a melhor maneira de divulgar a fé que professamos será sempre através da exemplificação. E não nos preocupemos em convencer ninguém a nada, porque todos temos o “nosso tempo”, o nosso momento de abrir a visão para as verdades eternas, ainda que tenhamos que “cair do cavalo”, como ocorreu com Saulo, às portas de Damasco, para que possamos ver a luz do Cristo, acima dos nossos interesses e das nossas convenções!
Obrigado, minha querida, pela valorosa participação nesta primeira coluna Vida e Consciência. Um 2012 pleno de hamonia e paz a você e aos seus.
Rossano Sobrinho é educador, psicopedagogo, conferencista e escritor espírita. Autor de 13 livros publicados por editoras de São Paulo e Minas Gerais.

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