Este é um artigo ou crônica pessoal de Pricila Magro.
Não se trata de uma reportagem ou opinião do Portal Espera Feliz.
Por tanto tempo esperei o momento que fosse te encontrar, meu mundo fizesse mais sentido, tivesse mais cor e tudo ficasse bem. Algumas vezes senti um vazio como se ainda faltasse algo em mim – de fato estava. Noutros momentos, senti sozinha mesmo na multidão. Mas aí vem a vida e modifica minha sua perspectiva sobre o mundo, sobre mim mesma. E foi num desses instantes de epifania que a completude se fez, a paz interior tomou lugar, no átimo em que eu te conheci…
Fato 01: Legenda que caberia em qualquer foto de um casal apaixonado;
Fato 02: A maior parte das pessoas fariam cara de: “OMG”, mas que fofo!
Fato 03: O comportamento social de depositar em outra pessoa a razão da sua felicidade é visto como algo romantizado e saudável (pasmem);
Fato 04: Carregar a responsabilidade de ser a felicidade de alguém pode ser pesado;
Fato 06: Tenho medo desse tipo de amor. Se você o acha lindo, eu tenho medo de você…
Fato 07: Crônica escrita depois de passar alguns minutos navegando pelas redes sociais.
Fato 08: O texto não fala de uma declaração de amor; não acredite nos títulos e veja além das legendas.
Fato 09: Caro leitor, o texto é uma crônica (gênero híbrido que permeia o jornalístico e literário). Nem sempre representa as convicções pessoais de quem a escreve – é um texto ficcional.
Fato 10: As palavras têm a função de causar incômodo/estranheza a quem lê (fazer refletir), se fosse para confortar você estaria lendo um roteiro de novela mexicana.
Por Pricila Magro.
Pricila Magro é bacharela em Direito por escolha; professora por vocação. Desde os 15, não sabe gostar de outra banda senão Coldplay. Escreve por prazer, lê porque acredita que essa é a melhor forma de nos humanizar. A filha mais nova que não é nem meiga nem fofa. Sincera demais para os padrões "mimimi".