REALEZA: BRs 262 e 116 estão fechadas

REALEZA (MG) – Cafeicultores, trabalhadores rurais e lideranças de movimentos ligados a cafeicultura da região  fecharam novamente o trevo das BRs 262 e 116, em Realeza (distrito de Manhuaçu), na manhã desta segunda-feira, 08 de julho. A manifestação é a segunda em uma semana e reivindica a redução de impostos de insumos, a garantia de pagamento […]

Publicado em 08/07/2013 - 12:22    |    Última atualização: 08/07/2013 - 12:22
 

REALEZA (MG) – Cafeicultores, trabalhadores rurais e lideranças de movimentos ligados a cafeicultura da região  fecharam novamente o trevo das BRs 262 e 116, em Realeza (distrito de Manhuaçu), na manhã desta segunda-feira, 08 de julho. A manifestação é a segunda em uma semana e reivindica a redução de impostos de insumos, a garantia de pagamento de um preço justo pelo café e a negociação de dívidas da agricultura familiar junto a bancos.

Marcada para as 9 horas, a manifestação começou com presença de um grupo de trabalhadores e produtores, mas sem fechar as rodovias. Num primeiro momento, o objetivo era aguardar a presença de um representante do governo para negociar com os manifestantes. Eles iriam fechar as pistas somente às 12 horas.

Por volta de 10:30, um grupo decidiu ir para a rodovia com sacas de café e fechar o trânsito. O fluxo de veículos foi interrompido nas duas rodovias federais: BR-262 e BR-116. Não há previsão de liberação.

A região de Manhuaçu é o principal produtor de café das Matas de Minas e a segunda de Minas Gerais. A economia dos municípios é muito dependente do café e os baixos preços refletem em todos os setores produtivos.

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Durante a manifestação, os cafeicultores levaram cartazes e faixas. Ainda segundo os manifestantes, o baixo preço de comercialização do café não cobre os custos da produção ainda mais na região das montanhas, onde o segmento é empregador de grande quantidade de mão de obra. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o preço do café está 24% mais baixo. O preço mínimo definido pelo governo federal não atende a realidade regional.

Os cafeicultores também exigem a prorrogação dos prazos para pagamento do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Eles querem isenção do pagamento pelos próximos dois anos.

Jailton Pereira – Carlos Henrique Cruz / Fotos Geraldo Terra Filho – portalcaparao@gmail.com


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