Professora de Alegre-ES acertou na loteria mas funcionário da lotérica não registrou o bilhete

Flávia Lugon deixou de receber R$ 370 mil em uma aposta da Lotofácil, pois o funcionário da loteria onde ela realizou o jogo não o computou.

Publicado em 23/12/2013 - 13:11    |    Última atualização: 23/12/2013 - 13:11
 

Uma professora de Alegre, na Região do Caparaó, diz que deixou de receber R$ 370 mil em uma aposta da Lotofácil, pois o funcionário da loteria onde ela realizou o jogo não teria computado o bilhete. O caso aconteceu na sexta-feira do dia 13, porém ela só percebeu o erro esta semana quando foi conferir os números.

Flávia Lugon, 31 anos, reside no interior de Alegre, no distrito de Rive, junto com os pais e seus dois filhos. Ela contou que no dia da aposta teve que ir à cidade vizinha, de Guaçuí, fazer o pagamento de uma conta, pois a loteria de Alegre estava fechada, devidos às fortes chuvas. Ela aproveitou e realizou três apostas: Quina, Mega-Sena e Lotofácil.

“Eu paguei a conta e entreguei os bilhetes para o menino. Ele grampeou os comprovantes juntos com as apostas e eu não conferi, pois tinha que voltar a Rive para fica com os meus filhos”, explicou a professora.

Segundo ela, somente na segunda-feira quando foi conferir os resultados é que foi percebido que a aposta não havia sido feita e que ela tinha acertado os 15 números da Lotofácil. “O funcionário computou a Quina duas vezes e não fez o jogo da Lotofácil”, afirma.

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Ela foi procurar a loteria para tentar solucionar o problema, mas a resposta obtida é que eles devolveriam apenas os R$ 0,75 pagos pela aposta. “Me colocaram em um canto, disseram para eu aguardar e depois falaram que só poderiam devolver o valor do jogo. O prêmio iria resolver um pouco da minha vida, eu ia comprar uma casa e dar um futuro melhor aos meus filhos”, conta Flávia.

O advogado da professora entrou com uma ação por danos materiais exigindo o valor da aposta e uma indenizatória pelos danos morais. “Pedimos uma liminar para que sejam retida as gravações do circuito interno de TV para comprovar que ela fez a aposta e a entregou ao funcionário”, disse Luiz Bernard Sardenberg Moulin.

A reportagem entrou em contato com a loteria, no entanto, um dos responsáveis disse apenas que o funcionário fez o jogo que a professora entregou e que iria aguardar a decisão da Justiça sobre a situação.

Fonte: A Gazeta – ES


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