Preso genro que matou sogro e escondeu corpo em mata da Serra do Ouro

Sinval de Carvalho Silva confessou ter matado o sogro Wantuil Gusmão da Silva. O crime ocorreu na quarta-feira, dia 15. O corpo do agricultor foi escondido numa mata fechada na região da serra do Ouro, na divisa de Manhuaçu com Caputira. A história macabra foi descoberta pela Polícia Civil depois de um trabalho de investigação […]

Publicado em 22/08/2012 - 09:30    |    Última atualização: 22/08/2012 - 09:30
 

Sinval de Carvalho Silva confessou ter matado o sogro Wantuil Gusmão da Silva. O crime ocorreu na quarta-feira, dia 15. O corpo do agricultor foi escondido numa mata fechada na região da serra do Ouro, na divisa de Manhuaçu com Caputira.

A história macabra foi descoberta pela Polícia Civil depois de um trabalho de investigação que fechou o cerco contra Sinval de Carvalho Silva.

Familiares de Wantuil procuraram a polícia em Caputira na noite de sábado, 18, e registraram o desaparecimento. O filho contou que o pai dele havia saído de casa para trazer uma Hilux para a revisão em Manhuaçu e agendar um conserto em sua outra caminhonete, na concessionária Chevrolet.

A polícia foi até as concessionárias e confirmou o atendimento. Segundo o levantamento, ele deixou a S10 para revisão, falou que iria sair com um conhecido e depois retornava para buscar. Não foi mais visto.

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Com o registro do desaparecimento, a Polícia Civil prosseguiu as investigações e conduziu a esposa, filho e genro do agricultor para a Delegacia de Manhuaçu. Sinval de Carvalho, por várias vezes, entrou em contradição, insistindo que o sogro havia desaparecido com outra mulher, teria abandonado a família e seus patrimônios. A versão era contestada pela esposa e filho de Wantuil.
No decorrer dos levantamentos, a polícia apurou o sumiço de recibos de sacas de café entregues no depósito dos Armazéns Gardingo, em Matipó, por parte de Wantuil, que totalizavam de 100 a 150 mil reais. Os policiais descobriram que estavam com Sinval e que ele tentou sacar o dinheiro com a empresa de café.

A equipe da Polícia Civil descobriu também que Sinval foi visto transitando em alta velocidade com seu Voyage cor cinza na estrada vicinal da Serra do Ouro, zona rural de Manhuaçu. Por várias vezes, ele negou esse fato.

Como os familiares começaram a desconfiar de Sinval, a Polícia Civil solicitou que ele fosse até a delegacia para novo depoimento e apresentar seu carro para ser periciado. No trajeto, ele acabou confessando que havia matado o sogro.

DINHEIRO

Segundo Sinval, havia pedido dinheiro ao sogro e ele negou. A partir daí, o genro começou a planejar o crime e contou com a ajuda de um adolescente de Vermelho Novo, em troca do pagamento de dez mil reais.

Sinval aproveitou que o sogro estava sozinho na concessionária em Manhuaçu, conseguiu atrai-lo alegando que precisavam ir até Caratinga. Ele inventou que o filho de Wantuil havia se envolvido em uma ocorrência policial.

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FACA, CORRENTE E CADEADO

No caminho, Sinval parou na margem da BR 116, antes mesmo de chegar a Caratinga. O sogro notou que havia algo errado e reagiu. Ele foi contido pelo genro com uma faca e o menor o amarrou com uma corrente com cadeado.

Mais adiante, o adolescente golpeou a vítima no pescoço e no peito com a faca. Em seguida, jogaram o corpo numa mata fechada na região da Serra do Ouro.

Com a confissão, a Polícia Civil foi até o local, localizou o corpo, a faca, o cadeado e a corrente.
O menor foi localizado e apreendido.

As investigações foram realizadas pelos Investigadores, Davi Paradela Lana, Luccas Lima Alves Gomes Oliveira, Tadeu de Oliveira Costa, Antônio Guimarães de Souza, Ronaldo de Assis Mamédio, e coordenadas pelo Dr. Carlos Roberto Souza da Silva, Delegado da Comarca de Abre Campo.

Carlos Henrique Cruz – com informações da Polícia Civil


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