Polícia desvenda crime bárbaro na cidade de Divino

O professor e funcionário público da cidade de Divino, Marcellus Dornelas de Albergaria, 39 anos, foi visto pela última vez nesta semana, na noite de quarta-feira (12), por volta de 21 horas, quando saiu da escola onde lecionava (Português e Inglês), e foi para sua casa, no bairro Soraia, em Divino. Enquanto isso na Praça […]

Publicado em 16/06/2013 - 21:22    |    Última atualização: 16/06/2013 - 21:22
 

O professor e funcionário público da cidade de Divino, Marcellus Dornelas de Albergaria, 39 anos, foi visto pela última vez nesta semana, na noite de quarta-feira (12), por volta de 21 horas, quando saiu da escola onde lecionava (Português e Inglês), e foi para sua casa, no bairro Soraia, em Divino. Enquanto isso na Praça da cidade, Rildo Calixto dos Reis, 19 anos, que mantinha um relacionamento com Marcellus ha cerca de dois anos, quando passaram a dividir a mesma casa, estava sentado com uma menina, 17 anos e foi visto por diversas pessoas. Assim que Rildo chegou em casa, por volta de 21h30, o professor já sabia, da possível traição e iniciaram uma discussão.

Da noite de quarta até sábado (15), somente Rildo foi visto pela cidade, inclusive andando no carro do professor, um Cross Fox, sem que nada tivesse acontecido. Na noite de sábado, às 19 horas, Rildo procurou um amigo do professor, alegando que o mesmo tinha saído de casa, na tarde de quinta-feira (13), sem dar maiores informações e não retornou. O amigo do professor então disse que deveriam procurar a polícia e registrar o desaparecimento. Ambos foram para o Pelotão, onde foi registrada a ocorrência de desaparecimento e iniciaram, juntamente com os militares Sargento Marins e Soldado Morais, onde fizeram rastreamento por diversos locais do município, sem nada encontrar. Os policiais então resolveram ir até a casa onde ambos moravam e lá detectaram marcas de sangue e resolveram ter mais uma conversa com Rildo, e este resolver contar a versão inicial dos fatos, confessando ter matado o professor e ocultado o seu cadáver.

Segundo Rildo, assim que chegou em casa ele e a vítima começaram uma discussão por ele ter ficado na praça com uma jovem e durante a briga ele deu um soco no professor, que caiu e ele deus chutes em seu rosto e depois percebeu que ele estava sem vida. Neste momento, usou o macaco do carro para levantar um pouco o corpo da vítima e sozinho, o colocou na mala do carro e seguiu em direção a localidade “Córrego do Retiro”, e como já estava com a mangueira do chuveiro e uma garrafa de 2 litros, vazia, colocou o corpo da vítima, que estava enrolado em um lençol e uma toalha, no solo, próximo a um cafezal, tirou gasolina do carro e ateou fogo, retornando em seguida para casa, onde limpou parcialmente o sangue e pintou os rejuntes e a parede que estavam com sangue, para não causar suspeitas.

Diante da confissão, os militares foram com o autor até o local e juntamente com a Perícia Técnico, constataram que o corpo estava no local e era do professor desaparecido. Com isso Rildo foi preso e encaminhado a sede da 4ª DRPC, no Safira, por volta de 5 horas, deste domingo (16), onde o delegado de plantão, Dr. Rangel Martino, ouviu os fatos contados pelos militares, da forma que foi registrado o B.O. Mas não conformado com parte da história, e pela experiência policial, assim como com as dúvidas apresentadas pelos militares, resolveu interrogar o autor, que depois de muita conversa resolveu confessar que matou o professor, quando este fumava em uma varanda da casa, com golpes de martelo, que pegou em um banheiro desativado da casa, usado para guardar materiais e depois vendo que não conseguiria carregar o corpo sozinho, chamou seu irmão Vilmo Calixto dos Reis, 18 anos, que o auxiliou na colocação do corpo na mala do carro e na ocultação do cadáver.

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Segundo o autor, ainda limpou todo o local com uma toalha que queimou junto ao corpo e depois pintou o local para tentar esconder as manchas de sangue. Ele disse também que, na madrugada de sexta-feira (14), por volta de 3 horas, com medo de alguém descobrir o corpo, voltou sozinho ao local onde deixou a vítima, arrastou o corpo do local onde colocou fogo e com uma enxada, cobriu-o com terra e mato, já que percebeu que só uma parte havia queimado. Ele informou ainda que colocou o celular do professor em uma sacola e o guardou em uma gaveta no quarto e sua carteira pessoal, com documentos foi jogada, por ele, na manhã de sábado em um matagal de um loteamento.

Ele salientou ainda que foi a polícia dar parte do desaparecimento do professor, porque ficou com medo da descoberta do crime, e resolveu ir ao pelotão da polícia para desviar a atenção do crime, para um possível sumiço, mas nas buscas, se arrependeu e resolveu confessar tudo. O autor foi levado de volta para Divino, onde o caso passará as mãos da delegada daquela cidade, que provavelmente vai pedir a prisão preventiva do autor e de seu irmão. A vítima era uma pessoa muito querida da sociedade de Divino e a população ficou assutada com a verdade dos fatos.

Fonte: Interligado


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