A “Operação Moscou”, que contou com a participação de vários investigadores de cidades da região e de três delegados, começou em Muriaé e se estendeu até a cidade de Eugenópolis, onde a droga foi localizada, em um sítio na zona rural, a cerca de 7,5 km da cidade.
No local, que funcionava como laboratório do tráfico, os policiais também prenderam outros dois homens e recolheram vários materiais para o refino da droga, além de uma pistola calibre 40, de uso restrito, duas espingardas, e até uma máquina para contar dinheiro. Cinco veículos foram apreendidos, sendo quatro carros e uma motocicleta.
O homem apontado como “patrão” do tráfico foi preso nesta manhã (21), no bairro Dornelas, em cumprimento a um mandado de prisão, após vários meses de investigações. Na continuidade dos trabalhos, os investigadores seguiram para o sítio, em Eugenópolis, juntamente com o suspeito.
De acordo com a Polícia Civil, os mais de 50 kg de drogas e as armas apreendidas na “Operação Caveira Loka”, em fevereiro, pertenciam ao homem preso hoje.
Há ainda a suspeita de que ele possa ser um traficante procurado no Rio de Janeiro, com ligações com o comando vermelho e o PCC, de São Paulo, e que estaria envolvido no assassinato brutal de uma jovem, na capital Fluminense.
As informações são de que o homem estava foragido, morando na Zona da Mata há pelo menos oito anos, passando-se por uma pessoas normal, inclusive, com empresas de confecção em Governador Valadares que, segundo a Polícia, eram usadas para lavar dinheiro do tráfico.
Estiveram à frente das investigações os policiais civis de Muriaé, Dutra, Evandro e Diógenes.