Infestação de caramujos africanos no bairro Triangulo em Carangola

Centenas de caramujos africanos gigantes estão saindo com frequência em um terreno baldio na Rua Alvorada – Bairro Triângulo em Carangola. O Jornal O Combatente foi ontem a noite no local e fez a denúncia junto com os moradores à vigilância sanitária. Segundo moradores. Um morador teria começado a criação e não tendo dado certo, abandonou os […]

Publicado em 25/01/2013 - 09:00    |    Última atualização: 25/01/2013 - 11:08
 

Centenas de caramujos africanos gigantes estão saindo com frequência em um terreno baldio na Rua Alvorada – Bairro Triângulo em Carangola. O Jornal O Combatente foi ontem a noite no local e fez a denúncia junto com os moradores à vigilância sanitária.

Segundo moradores. Um morador teria começado a criação e não tendo dado certo, abandonou os animais. Onde eles procriaram e agora assustam à população.

Ação

A Prefeitura de Carangola, através do Secretário Júlio Ferrari, tomou medidas e providências imediatas para limpar o terreno onde a infestação se manifestou e também eliminar essa espécie exótica de nossa fauna.

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Milhares de caramujos foram recolhidos, eliminados e enterrados.
Pois o caracol é um potencial depósito de água. Consequentemente um criadouro em potencial do mosquito da Dengue.
Caso, outros focos se manifestem, entrem em contato com nossa reportagem ou com a Prefeitura de Carangola para o complemente desse trabalho de eliminação total dessa espécie invasora.

Perigo

Os caramujos gigantes africanos (de nome científico Achatina fulica), foram trazidos do leste da África em 1988 por pesquisadores do Ministério da Agricultura do Paraná, como uma alternativa para substituir o escargot na culinária. Porém, o sabor e o aspecto não foram apreciados pelos consumidores da iguaria, e o caramujo foi devolvido à natureza. Sem predadores naturais viraram um problema de saúde pública, já que podem se reproduzir sozinhos (são hermafroditas), chegando até a produção de 1200 ovos por ano. Segundo informações de sites médicos, eles provocam doenças em humanos e em alguns animais; contaminam o solo e a água; devastam plantações, hortas e jardins. Podem transmitir vermes que causam doenças neurológicas, como a meningite, embora dessa não tenha havido ainda registro no Brasil. Mas também pode passar aos humanos o causador da angiostrongilíase abdominal, doença fatal que ataca os intestinos (perfuração e hemorragia interna) e da qual há centenas de casos registrados no país.

Como eliminar os caramujos depois da catação?

O sal, que seria uma opção para eliminar os moluscos, não é recomendado porque seu uso em excesso prejudica o solo e plantio. O Plano de Ação para o Controle de Achatina fulica do Ibama recomenda que após a catação os moluscos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados. Outras opções são jogar água fervente num recipiente para matar os caramujos recolhidos ou incinerar, desde que estes procedimentos sejam realizados com segurança. O material pode ser ensacado e descartado em lixo comum, mas é preciso quebrar as conchas para que elas não acumulem água e se transformem em focos de mosquitos, como o Aedes aegypti, vetor do vírus do dengue.

 Fonte: Jornal O Combatente

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