Na última ação, os assaltantes chegaram ao distrito à noite, estouraram as vidraças da agência e levaram o dinheiro do caixa eletrônico. Desde então, a agência está fechada e, conforme aviso fixado na porta de vidro que sobrou, a unidade ficará fechada até segunda ordem, por falta de segurança. Ao mesmo tempo, outros dois comerciantes que também ofereciam serviços de correspondência bancária, mais precisamente as duas farmácias de Pedra Menina, suspenderam o atendimento, até sentirem que existe segurança.
O comerciante Frederico Ayres – Fred – explica que não se trata do montante de dinheiro nestes serviços, “até porque não é muito dinheiro”, mas por causa do risco que se corre. Ele destaca, ainda, que a região é turística, com pousadas em atividade, e é preciso oferecer segurança para os turistas. “Ao mesmo tempo, precisamos de segurança para os moradores, porque não sabemos quem estamos recebendo, pois o visitante também pode não ser uma boa pessoa”, coloca. Segundo informações de outros empresários, já existem funcionários com medo de trabalhar à noite.
Policiamento
Desta forma, a comunidade está reivindicando policiamento ostensivo para o distrito e região, não só para inibir assaltos ou roubos, mas também para combater abusos que estão acontecendo, principalmente, durante os finais de semana. De acordo com alguns moradores, motos, carros e até caminhões circulam em alta velocidade pela rua principal do distrito, inclusive com menores pilotando e empinando motos, o que coloca moradores em risco.
Coforme informações da 2ª Companhia do 3º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Guaçuí – que é responsável pelo policiamento em Dores do Rio Preto e, consequentemente, em Pedra Menina, o comando determinou a implantação de uma escala de policiamento para o distrito. De acordo com a PM, a localidade passará a contar com patrulhamento, composto de viatura e dois policiais militares, durante o dia e também à noite, em horários não específicos, para dificultar a ação de bandidos e de qualquer pessoa que infrinja a lei.
Marcos Freire
Fonte AQUIES Grupo Folha do Caparaó