Patrick Coutinho é um nome que vem se destacando no esporte. O atleta de Leopoldina ganhou fama nos tatames, e não apenas pelo brilhantismo com que atua na modalidade. É professor de Educação Física e trabalha em duas escolas, uma em Cataguases e outra em Piacatuba, além de ministrar aulas em duas academias.
Ele disse que sempre esteve envolvido com o esporte e, na infância, adorava assistir os filmes do Jean-Claude Van Damme e Bruce Lee, alguns dos nomes mais conhecidos dos filmes de ação. “Isso me despertou o interesse em conhecer o esporte. Meu tio praticava karatê na época e quando tinha uns 10 anos de idade, ele me levou para praticar e, três anos depois, já era faixa roxa. Com o tempo, conheci outras modalidades, como o taekwondo, kick boxer e tive uma experiência em competições de hapkido também, mas agora estou me dedicando ao jiu-jitsu”, afirmou.
Segundo ele, o esporte representa mais do que um hobby ou um ofício. “É minha paixão, minha vida. Não conseguiria ficar parado hoje sem fazer alguma atividade física. É um vício saudável, além dos benefícios à saúde que por si só já é um excelente motivo para não acomodarmos”, definiu.
Patrick ostenta vários títulos, no taekwondo, hapkido e jiu-jitsu. Bicampeão brasileiro de taekwondo, campeão no 1º Campeonato Interestadual de Taekwondo e Hapkido, de Juiz de Fora; campeão Brasileiro e Mercosul de Hapkido e campeão mundial de taekwondo e hapkido são alguns dos destaques. “Em abril deste ano disputei, no Maracanãzinho, o ADCC, maior submission do planeta e parei nas quartas de finais para o ex-atleta do UFC, Pé de Chumbo, se consagrou também vice-campeão mundial na categoria até 88,3 kg e terceiro colocado no absoluto peso livre”, recordou ele, que obteve boa colocação em diversos campeonatos de relevância, como vice-campeão Panamericano de Jiu-Jitsu, em campeonato organizado pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Olímpico (CBJJO) e campeão na World Cup, última competição organizada pela CBJJO, e campeão no Torneio de Jiu-Jitsu, de Santana de Cataguases e campeão na terceira etapa circuito hélios.
E não para por aí. Vai disputar, neste domingo (8), a Copa América no Rio de Janeiro e em janeiro, participa, em São Paulo, da seletiva para o mundial de Abu Dhabi. Já em fevereiro, participa da mesma seletiva em Gramado. Mas, apesar de colecionar títulos, um dos grandes desafios é justamente fora dos tatames: conseguir patrocínio para as competições. Além de conciliar os empregos com a rotina de treinos, o atleta sua a camisa em busca de recursos que viabilizem sua participação nos campeonatos. “As pessoas, às vezes, confundem apoio com patrocínio. Apoio é quando alguém ou empresa faz uma contribuição financeira ou concede algum desconto em um produto, ou seja, colabora com parte da despesa que temos para competir. Já patrocínio é o que os atletas mais precisam hoje em dia, um valor fixo mensal que cubra todas as suas despesas com suplementação, inscrição para competições, uniformes, entre outros”, explicou.
Apesar das dificuldades, Patrick segue em sua incansável luta e conta com diversos admiradores e fãs, não apenas de seu trabalho, mas também de seu exemplo de vida. “Gosto de acreditar que todas as conquistas servem como motivo de orgulho e inspiração para a equipe de campeões continuarem representando maravilhosamente bem a bandeira da nossa equipe Gracie Barra Zona da Mata por todo país”, finalizou.
Fonte: A Notícia