18 presos em esquema de falsificação de CNH

Dezoito pessoas acusadas de fraudar a emissão de carteiras de habilitação (CNH) foram presas em Colatina, Irupi, Brejetuba, Iúna e Ibatiba, na terça-feira (23). Elas são proprietárias, sócias e funcionárias de cinco auto escolas e cinco clínicas médicas, que foram fechadas pela polícia por suspeitas de sustentaram o esquema fraudulento no interior do Espírito Santo. […]

Publicado em 25/10/2012 - 08:15    |    Última atualização: 25/10/2012 - 08:15
 

Dezoito pessoas acusadas de fraudar a emissão de carteiras de habilitação (CNH) foram presas em Colatina, Irupi, Brejetuba, Iúna e Ibatiba, na terça-feira (23). Elas são proprietárias, sócias e funcionárias de cinco auto escolas e cinco clínicas médicas, que foram fechadas pela polícia por suspeitas de sustentaram o esquema fraudulento no interior do Espírito Santo.

Cerca de 150 pessoas que tiveram facilidades para conseguir as habilitações poderão ter as carteiras canceladas pelo Departamento de Trânsito do Estado (Detran-ES), de acordo com o delegado André Cunha, da Delegacia de Defraudações (Defa).

As investigações começaram depois de o Detran-ES desconfiar do aumento do número de transferências de CNHs de estados como Pará e Tocantins para o Espírito Santo. A Delegacia de Defraudações entrou no caso e descobriu o que identificou como “turismo de CNHs”.

PROCESSO RÁPIDO

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Os processos para tirar as habilitações eram iniciados no estado, mas “viajavam” para outros, sem que os candidatos à carteira de motorista mudassem de endereço, o que é proibido. “É claro que há fraude, uma vez que as próprias pessoas falaram que sequer foram àqueles estados. Como poderiam ser habilitados por lá?”, ressaltou o delegado.

O “turismo” dos documentos agilizava as emissões das carteiras. Em cerca de três meses os clientes estavam habilitados, enquanto o processo legal, com aulas obrigatórias e realização das provas teórica e prática, leva cerca de quatro meses e meio.

A polícia ainda não sabe se os clientes pagavam mais caro para custear as “viagens” das carteiras. Os documentos apreendidos durante o cumprimento dos 19 mandados de busca e apreensão ainda serão analisados. No entanto, a suspeita é de que as pessoas tenham optado pelo método para escapar das provas práticas no trânsito.

Para o delegado, a idéia deve ser vista com muita preocupação pela sociedade. “Da mesma forma que mistura de direção e álcool é mortal, fraude em habilitação também gera acidentes”, disse André Cunha.

Na noite desta terça, 17 dos presos foram levados para presídios da Grande Vitória. Uma mulher, grávida de oito meses, está sendo acompanhada por policiais no Hospital de Colatina, cidade onde foi presa.

Fonte: Vinícius Valfré / Rádio CBN Vitória (93,5 FM)


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